sexta-feira, 26 de março de 2010

Não quero sentir a casa vazia



Não quero sentir a casa vazia, não quero ter casa sem alegria.
Sem o teu dançar de cauda, sem ouvir as tuas patas no soalho.
Não quero, não quero entrar e sentir que não estás, não quero abrir a porta e saber que não tenho quem me receba. Não quero chegar e saber que não estas lá para vasculhar os sacos a procura de um brinquedo, um osso porque sabes que sempre haverá qualquer coisa para ti.
Não quero adormecer e não te ouvir suspirar de um sono tranquilo.
Não quero acordar e não te ouvir espreguiçar.
Quem me vai acordar quando não estiveres? Quem me vai acordar a lambuzar a cara?
Quem me vai pedir para jogar a bola?
Não quero deixar de ver-te raspar as patas na relva contente.
Não quero deixar de te ver a correr para mim quando me vens buscar ao trabalho.
Quero sempre quero escovar-te o pelo e deixar-te cheiroso,
quero sempre dar-te festas nessas orelhinhas fofinhas.
Quero ver sempre o teu ar feliz com o focinho fora da janela do carro e o vento a bater-te no focinho.

Quero-te para sempre, e sempre terei no meu coração na minha memória.
Quando Fores e para onde quer que vás sei que estarás a minha espera e me receberás com a tua dança com o teu mambo.

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